Amazona


A Amazônia
O nome “Amazonas” foi dado pelo explorador espanhol Francisco de Orellana, que explorou o rio no século XVI. Ele batizou o rio com o nome das guerreiras amazonas da mitologia grega, depois de ter sido atacado por mulheres indígenas guerreiras. O nome “Amazonas” é derivado da palavra tupi “amassona”, que significa “destruidor de barcos”.
Comprimento, origem e destino
O Amazonas é o segundo rio mais longo do mundo. No total, o Amazonas tem aproximadamente 6.400 quilômetros de extensão. O rio começa como um pequeno riacho nos Andes peruanos, especificamente no rio Apurímac, e flui para o leste através da América do Sul até o Oceano Atlântico. O Amazonas tem uma vasta bacia de drenagem que se estende por aproximadamente 7 milhões de quilômetros quadrados, cobrindo quase 40% da América do Sul.
Grandes cidades no rio
Algumas das principais cidades ao longo da Amazônia incluem:
– Iquitos (Peru)
– Leticia (Colômbia)
– Manaus (Brasil)
– Santarém (Brasil)
– Macapá (Brasil)
Habitat e biodiversidade
A Amazônia é um dos ecossistemas com maior biodiversidade do mundo. A bacia do rio abriga mais de 3.000 espécies de peixes de água doce, o que a torna a maior concentração de espécies de água doce do mundo. O rio e seus afluentes oferecem uma variedade de habitats, incluindo planícies de inundação, lagos e canais, que contribuem para a alta biodiversidade.

Rios que alimentam a Amazônia

A Amazônia tem mais de 1.100 afluentes, sendo os mais importantes o Rio Negro, Madeira e Tapajós. Esses afluentes desempenham um papel crucial na alimentação da Amazônia e na manutenção de seu vasto fluxo de água.
Destino
O Amazonas deságua no Oceano Atlântico, onde despeja uma enorme quantidade de água doce no mar todos os dias, reduzindo a salinidade do oceano a mais de 160 quilômetros da costa.
Espécies de peixes importantes para aquários
Alguns peixes de aquário populares da Amazônia são:
– Neon Tetra (Paracheirodon innesi)
– Peixe-disco (Symphysodon spp.)
– Peixe-gato Corydoras (Corydoras spp.)
– Arowana (Osteoglossum bicirrhosum)
– Piranha (Pygocentrus nattereri)
Biótopos
Planícies aluviais (Várzeas)
Essas áreas são inundadas anualmente e são ricas em nutrientes, o que resulta em uma alta biodiversidade. Elas são cruciais para a reprodução de muitas espécies de peixes e outros organismos aquáticos.

Terra Firme
São áreas mais elevadas que não sofrem inundações regulares. São cobertas por densas florestas tropicais e abrigam um grande número de espécies terrestres.

Águas negras (Igapó)
Esses biótopos são caracterizados por suas águas escuras e ricas em tanino, provenientes da decomposição de matéria orgânica. Elas têm um pH baixo e são pobres em nutrientes, mas abrigam espécies únicas de peixes, como o peixe-discus.

Águas Brancas
Essas águas são ricas em sedimentos e nutrientes provenientes dos Andes. São turvas e têm um pH e uma condutividade mais elevados, o que as torna adequadas para uma grande variedade de espécies de peixes.
Parâmetros da água
Os parâmetros da água na Amazônia podem variar muito, dependendo do local e da estação. Alguns valores medidos são:
– pH: Varia de 4,5 em águas pretas a 7,5 em águas brancas.
– Temperatura: Média entre 24°C e 30°C, dependendo da profundidade e da estação do ano.
– Condutividade: Baixa em águas pretas (10-20 µS/cm) e mais alta em águas brancas (70-100 µS/cm).
– Teor de oxigênio: Pode variar de 3 mg/L em águas paradas a 7 mg/L em partes de fluxo rápido.

Essas variações nos valores da água tornam a Amazônia um ecossistema complexo e diversificado que suporta uma ampla gama de formas de vida aquática.
Espécies de peixes
Abaixo você encontrará as espécies de peixes que ocorrem na Amazônia e estão incluídas em nosso banco de dados.

Autor

John de Lange

Direitos autorais da imagem

Kmusser – CC BY-SA 3.0